segunda-feira, 14 de setembro de 2009

#030 Campanhas por aí, por aqui e por além!

Segunda-feira, início de semana.
Faço o possível por me mentalizar que a semana vai decorrer bem. Olho para a agenda e vejo-a toda preenchida. Aqui e acolá um pequeno buraco. Reuniões, formações, decisões.
Disseram-me no supermercado, no passado fim de semana, que um blog de que muita gente fala dizia mal de mim. Dizia que sou um tachista e que vou ajustar contas com os meus inimigos de estimação no programa Radiografia.
Não sei, não conheço o espaço, não o visito e não irei visitar.
Enfim, o direito à asneira existe, é livre e não paga impostos. A pobre criatura que escreve tão infames linhas é um triste, mal-amado, porventura zangado com a vida e com o mundo. Seguramente, se tem filhos, será um mau exemplo porque as suas linhas transpiram rancor, ódio, vermelhidão no olhar. Tem bom remédio...
Segundo me contaram, ainda diz tal criatura que sou pago para fazer o programa como comentador. Nem comento... E atira com outras aleivosias próprias de uma demência não declarada e, porventura, não tratada.
Quero aqui deixar escrito, bem claro, que nada me move contra ninguém.
Que estou numa fase serena da vida.
Que estou bem comigo.
Que estou em paz com a vida e com o mundo.
Que optei livremente por uma nova etapa na vida.
Que trabalho para viver mas não vivo para trabalhar.
Que respeito as opiniões contrárias à minha, mesmo que erradas e fundadas em pressupostos de ironia, despeito e maledicência.
Mas não abdicarei nunca de dar a minha opinião sobre o mundo que me rodeia, as pessoas, os factos, as instituições. E isso irei, seguramente, fazer sempre que me for pedida a minha opinião.
Porém, sei que o mundo é uma pequena aldeia, cheia de interconectividades.
Todos os dias tenho provas disso e de encontros, desencontros, reencontros.
Acho mesmo que que até em Vanuatu, esse lugar distante que não conheço mas pretendo visitar, iria encontrar alguém que conhece alguém que eu conheço e a quem me ligam laços de amizade ou de mero relacionamento profissional ou mesmo circunstancial.
Por isso, de nada vale alimentar ódios estéreis ou vendettas balofas.
Mesmo os ignorantes, os incautos e os perversos têm direito a respirar o seu ar. E, um dia, espero e desejo, olharão para trás e verão o mal que fizeram e olharão para si e ajuizarão se estão em paz consigo e com o mundo, se têm gente a seu lado, se estão confiantes para viver o resto dos dias que lhes faltam, se sentem terem sido pessoas bondosas, altruístas, generosas, positivas, empreendedoras, que acrescentaram à sua comunidade algo de bom e de positivo.
Espero que a raiva, a intranquilidade, o ódio que sinto existir nessas pessoas as não impeça de fazerem um juízo criterioso e rigoroso da sua passagem pela vida.

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