sábado, 21 de fevereiro de 2009

#016 Carta esquisita

Recebi um ficheiro contendo uma carta, alegadamente verídica, através da qual um sujeito requer ao Ministro da Defesa a sua não incorporação no serviço militar.
Pode não ser verdadeira mas é tão espirituosa que resolvi aqui efectuar a sua publicação:
«Exmo Sr. Ministro da Defesa,
Venho deste modo explicar-lhe uma situação delicada que tem vindo a ocorrer, de maneira a poder obter um eventual apoio vindo de Vossa Exa;
Tenho 24 anos, e fui esta semana chamado para ir à tropa. Sou casado com uma viúva de 44 anos, mãe de uma jovem de 25 anos, da qual sou padrasto. O meu pai, por seu lado, casou-se com essa jovem em questão.
Neste momento, o meu pai passou a ser o meu genro, uma vez que se casou com a minha filha.
Deste modo, a minha filha, ou chamemos-lhe, enteada, passou a ser a minha madrasta, uma vez que é casada com o meu pai.
A minha esposa e eu tivemos, no mês passado, um filho.
Esse filho tomou-se o irmão da mulher do meu pai, portanto o cunhado do meu pai.
O que faz com que seja o meu tio, uma vez que é o irmão da minha madrasta.
O meu filho é, portanto, o meu tio...
A mulher do meu pai teve no Natal um rapaz, que é ao mesmo tempo o meu irmão, uma vez que ele é filho do meu pai, mas o meu neto por ser o filho da minha enteada, filha da minha esposa.
- Desta maneira sou o irmão do meu neto!
E como o marido da mãe de;uma pessoa é o pai da mesma, verifiquei que sou o pai da minha esposa, e o irmão do meu filho.
Resumindo: sou o meu avô!!!
Deste modo, Sr Ministro, peço-lhe que estude pacientemente o meu Caso, porque a lei não permite que o pai, o filho, e o neto sejam chamados à tropa na mesma altura.
Agradecendo antecipadamente a sua atenção, mando-lhe os meu melhores cumprimentos».

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

#015 O Estranho Caso de Benjamin Button

A ver, sem falta nenhuma. Há muito, muito tempo que um filme não me 'tocava' como este conseguiu.

Uma história de amor, sentimentos, profundidade de argumento, de actores, de talento, uma história arrebatadora.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

#014 Revolutionary Road

Ontem fui ao cinema com a minha família.
Leonardo DiCaprio e Kate Winslet num bom desempenho, num filme profundo sobre temas relevantes ainda hoje, não apenas nos anos 50: a descoberta de nós mesmos, da nossa vocação, do nosso papel no mundo, da teia complexa de relações humanas.
Recomendo. Embora não tenha atingido a excelência, é um bom filme.

#013 Michael Bublé

Comprei também há dias Michael Bublé.
A minha preferida é o LOST.
Aqui fica. Oiçam bem alto. Vale a pena.

#012 Josh Groban

Descobri este músico que vendeu mais de 25 milhões de CD's em 2008.
Por cá é ainda desconhecido mas nos Estados Unidos é muito famoso.
You Raise me Up é um estrondo!
Quem é Josh Groban?
Josh Groban é um cantor Norte Americano, autor do single You Are Loved (Dont Give Up) e considerado dos cantores mais expressivos dos EUA.
O site dele pode ser obtido AQUI.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

#011 Fora de Tudo

Uma das coisas melhores que podemos ter quando estamos mais afastados da vida político-partidária é que estamos mais afastados da vida político-partidária!
É verdade.
Não sou diferente, porventura, dos outros mas consegui mesmo estar de uma forma mais distante e mais serena face ao enquadramento dos partidos políticos.
Nos últimos dias algumas pessoas me têm abordado na rua perguntando-me se eu sou novamente candidato à câmara de Abrantes.
Logicamente respondo que não. Mas algumas pessoas ficam a olhar para mim como a perguntarem a si mesmas: «então mas tu agora é que devias aproveitar, o Nelson não concorre, tens mais hipóteses». Algumas pessoas verbalizam mesmo isso.
Compreendo-as e aceito as observações.
Mas a vida é mesmo assim. A minha decisão de não concorrer foi tomada na noite das eleições de 2005. E assumi compromissos com base nisso. Poucas pessoas saberão que recusei uma excepcional oportunidade profissional, em Maio de 2005, porque tinha um compromisso assumido com o meu partido e com os eleitores - a campanha estava em marcha e não me foi possível desistir para aceitar aquela que terá sido, até hoje, uma das mais aliciantes e desafiadores oportunidades profissionais, em contexto multinacional.
Acresce que nunca passei da fasquia dos 30% em Abrantes.
Acresce que considero que os eleitores são sempre lúcidos no momento da escolha. Um pouco mentirosos, é certo, mas lúcidos na hora de votar. Era bom que fossem mais honestos quando nos abordam ou são abordados nas campanhas. A julgar pelas palavras simpáticas e palmadinhas nas costas, todos os candidatos, sem excepção, poderão ambicionar um resultado acima do que, na prática, se vem a verificar. O povo mente, os políticos mentem, toda a gente mente a toda a gente. É esta a essência da política nos dias de hoje.
É, também, por isso que decidi afastar-me. A política é um jogo difícil de equilíbrios e acordos tácitos muito pouco perenes.
Acompanho, contudo, a política local, regional e nacional. Não estou desatento. Mas não vou andar por aí. Não vou ficar à espreita. Vou fazer o meu caminho. Não significa isso que me seja indiferente. Não é.
A política em Abrantes vai aquecer nos próximos meses, acredito eu. Será - como sempre - da forma que os eleitores decidem.
Decidem sempre bem? Como disse, quero acreditar que sim. Pelo menos, decide sempre uma maioria. O que não significa que quem perde não tenha razões ou a maioria de razão do seu lado. Na hora de votar a componente afectiva conta, a fidelização partidária e/ou ideológica (quando esta existe) conta também, a tradição conta. Tudo isso conta. E melhor aproveita quem saiba navegar nessas águas e aproveitar os ventos favoráveis, colocando-se a jeito. Há pessoas com sorte, há pessoas com talento. Desse modo poderemos ter pessoas com sorte e com talento, pessoas com sorte e sem talento, pessoas sem sorte mas com talento e pessoas sem sorte nem talento.
Olhem para o panorama dos candidatos anunciados e façam o pequeno exercício de ver em que perfil se encaixa cada um deles.
Eu já o fiz. E fartei-me de rir, juro.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

#010 Para que serve um telemóvel?

O que vou contar de seguida já não é novidade absoluta. Mas é interessante e pode ser útil.
Vou transcrever como recebi:
«Há algumas coisas que se podem fazer em situações de emergência e o telemóvel pode, na verdade, ser um salva-vidas ou uma ferramenta de sobrevivência. Tomem atenção as estas coisas que se podem fazer com ele:
PRIMEIRO: Emergências
O número internacional das emergências para o telemóvel é o 112. Se nos encontrarmos sem rede numa situação de emergência, devemos ligar o 112 e o telemóvel vai procurar qualquer rede que se encontre disponível para se ligar ao 112. E o mais engraçado é que esse número pode ser marcado mesmo se o telemóvel estiver bloqueado.
SEGUNDO: Trancou as chaves dentro do carro?
Se o seu carro tiver um comando de abertura de portas, talvez isto lhe possa ser útil um dia. Aqui está uma óptima razão para se ter um telemóvel. Se trancou o carro com as chaves lá dentro e tem outro comando do carro em casa, ligue para o telemóvel duma pessoa que se encontre em casa, afaste-se cerca de meio metro da porta do carro e peça à pessoa a quem telefonou para carregar no comando no botão de abrir a porta do carro, mantendo-o próximo do telemóvel no lado de lá. O seu carro abrir-se-á e assim poupar-lhe-á uma viagem até casa para buscar outro comando. Neste caso a distância a que se encontra da pessoa a quem telefonou a pedir ajuda não é problema - pode até estar a centenas de quilómetros de distância.
TERCEIRO: Bateria escondida
Imagine que a bateria do seu telemóvel está em baixo. Para a carregar numa situação emergente, digite *3370# e o telemóvel carregar-se-á com uma reserva que se encontra oculta e mostrará um aumento em 50% de carga disponível. Esta reserva recarregar-se-á automaticamente na próxima vez que ligar o telefone à corrente para o voltar a carregar e gerará nova reserva oculta de bateria, disponível novamente para outra emergência.
QUARTO: Como desactivar um telemóvel roubado?
Para obter o número de série do seu telemóvel digite * # 0 6 #. Um código de 15 números aparecerá no ecran, sendo único para cada telemóvel. Anote este número e guarde-o num sítio seguro. Na eventualidade de o seu telemóvel ser roubado pode ligar para o seu operador (Vodafone, TMN, Optimus), dar este código e pedir que lhe bloqueiem o telemóvel. Este ficará sem utilidade nenhuma mesmo se o ladrão tiver mudado o cartão SIM. Provavelmente não recuperará nunc o telemóvel roubado mas fica, pelo menos, a saber que quem quer que o tenha não poderá utilizar ou vender.»

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009