segunda-feira, 20 de julho de 2020

#085 As certezas que construímos

O que me leva a escrever sobre o amor apenas com uma semana de intervalo face à anterior reflexão que fiz?
Tu! É tu. Tu ocupas a minha mente, os meus pensamentos, cada vez mais seguros, certos e reveladores de que estamos destinados a caminhar juntos. E isso é bom, muito bom.
Já não fujo a nada, nem a ninguém. Não me importa o que pensam os outros. O pior que me poderiam chamar era vigarista ou desonesto. Isso não sou. Pelo contrário, sou diligente, cumpridor, respeitador, disciplinado, preocupado, voluntarista, solidário. Posso ser sempre melhor e com a tua ajuda poderei ser melhor no futuro. Mas não tenho vergonha de ser como sou e de te amar e querer a meu lado. Para que me ajudes, para que eu te ajude. Porque, juntos, somos uma equipa.
Não estamos sempre bem, por vezes estamos virados do avesso mas não me recordo de teres sido rude ou impróprio para comigo. Como eu procuro também ser justo e carinhoso e respeitador perante ti.

Neste fim de semana que passou, talvez não tenhas dado por isso, mas consolidámos ainda mais o amor que temos vindo a construir. Entrámos numa fase sem complexos, deixamos que mais pessoas lidem com a nossa vida, sem que nela se possam intrometer, mas permitindo que nos observem e vejam quão natural é o amor entre duas pessoas que se complementam.
Estivemos com amigos, com familiares, na cidade, na praia e no campo.
Contigo podia estar até em Marte ou Júpiter. Só o facto de respirares a meu lado, de te beijar a face quando dormes, de me dares a mão sem saberes que o fazes, de ser privilegiado por adormecer e acordar a teu lado, mais do que questões do consumo do corpo e da êxtase que possa existir - e existe - mas só o facto de sentir que me estás emprestado e te estou dado, já faz os meus dias mais felizes.
E é nestas ocasiões que tenho cada vez mais certezas do que somos na vida um do outro.

Sem comentários: